A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu cerca de R$ 300 mil em dinheiro vivo durante uma operação contra o contraventor Vítor Pereira Lajas, apontado como mandante de uma tentativa de homicídio relacionada à disputa pelo controle de jogos de azar e caça-níqueis. O investigado está foragido.

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Na casa de Lajas, os agentes da 37ª DP encontraram ainda três computadores, uma máquina de contar dinheiro, celulares, equipamentos eletrônicos e valores em moeda estrangeira. Documentos referentes à cidadania portuguesa do suspeito levantaram a hipótese de fuga para o exterior.
Quem é o contraventor investigado?
Segundo a investigação, Lajas lidera um grupo criminoso responsável pela exploração de jogos de azar e máquinas caça-níqueis. Ele teria ordenado a execução de Gláucio Raimundo Cardoso, considerado um obstáculo aos negócios ilegais do grupo.
O atentado ocorreu em 29 de agosto deste ano, quando o policial militar Sandro Badaró de Oliveira atirou contra a vítima, que deixava um restaurante acompanhado da esposa. Mesmo ferido, Cardoso reagiu e baleou o agressor, que fugiu, mas acabou preso em flagrante no hospital.
A polícia apreendeu a arma utilizada no crime e a motocicleta empregada na tentativa de execução, ambas encaminhadas para perícia. Cardoso também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo, pois não possuía autorização para o uso do armamento.
Quem mais é alvo da operação?
Além de Badaró, os policiais cumpriram mandados contra Anderson de Oliveira Santos, conhecido como “Passarinho”, apontado como gerente das atividades ilícitas de Lajas. Em sua residência, foram apreendidas 19 munições calibre .380, uma caixa de arma e equipamentos eletrônicos.
Outro alvo foi Raphael Vieira Rangel, ex-policial militar conhecido como “Vieira”, identificado como chefe da segurança das operações do grupo.
O caso segue sob investigação pela Polícia Civil.