Na primeira entrevista coletiva como jogador do Flamengo, realizada na sexta-feira (01), Samuel Lino destacou o impacto que a torcida teve em sua reestreia com o clube. O atacante, que vestiu a camisa 16 na derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG, ficou impressionado com a atmosfera criada pelos mais de 60 mil torcedores presentes no Maracanã.

“O primeiro contato com a torcida foi incrível. Cheguei a perguntar ao Alex Sandro se sempre tem essa festa com fogos, porque foi realmente impressionante. A Nação é fantástica, nos apoia os 90 minutos, e jogar no Maracanã com esse apoio torna muito difícil para qualquer adversário nos vencer”.
Lino atuou no clube entre 2017 e 2018 por empréstimo do São Bernardo. Apesar de não ter tido grande destaque naquela época, manteve o acompanhamento da equipe mesmo após sua saída. Anteriormente, recebeu propostas da Europa e do mundo árabe, mas optou por retornar ao Brasil.
“Desde que voltei para o São Bernardo depois da minha passagem pelo Flamengo, eu passei a acompanhar a equipe principal sempre. É verdade que tive algumas propostas bem interessantes da Europa, boas propostas financeiras da Arábia. Mas quando veio o Flamengo com uma boa proposta também eu pensei: é um clube gigantesco, onde já joguei e que está sempre disputando títulos”.
Status de contratação mais cara
O atacante de 25 anos assinou contrato até 2029, após ser adquirido junto ao Atlético de Madrid por 22 milhões de euros (R$ 143 milhões), com bônus por metas. Embora tenha sido anunciado como a maior contratação da história do clube, ele minimizou a pressão associada ao investimento.
“Ser a maior contratação da história do Flamengo é incrível, motivo de muito orgulho. Nosso time tem muito talento, jogadores de muita qualidade, mas nomes e números não jogam. Se você não correr e der tudo de si, deixar a vida 100%, aqui no futebol brasileiro não vai ganhar”.
Primeira atuação e expectativas
Lino entrou em campo aos 13 minutos do segundo tempo, na partida contra o Atlético-MG, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Apesar do pouco tempo de entrosamento com o grupo, demonstrou personalidade ao enfrentar os marcadores e até balançou as redes, mas o gol foi anulado por impedimento.
“Espero que esse momento volte a acontecer e que não seja impedido. Atmosfera incrível, Maracanã lotado, jogo importante. Poderia ser uma estreia perfeita com o gol da vitória, mas fico muito feliz com esse jogo, espero dar continuidade e manter meu trabalho aqui”.
Relação com o estilo de jogo e preparação
O atleta relatou que já vinha executando no Atlético de Madrid funções similares às exigidas por Filipe Luís, o que deve facilitar sua adaptação. Ele ainda revelou conversas com sua família sobre o desejo de retornar ao Brasil, valorizando estar perto de casa e em um clube que considera de primeiro escalão.
“O Filipe me mostrou o modelo de jogo e mostrou que, dentro desse modelo, eu já vinha fazendo algumas coisas no Atlético de Madrid. Jogar aberto, pedir a bola nas costas e dar profundidade para a equipe”.
Relembrando a base e evolução na carreira
Durante sua primeira passagem pela Gávea, Lino atuou improvisado como centroavante. Segundo o próprio jogador, a experiência contribuiu para seu amadurecimento. Desde então, acumulou seis anos de experiência no futebol europeu, três deles em Portugal.
“Aqui na base eu tive oportunidade, mas não a liberdade de mostrar realmente quem eu sou. Às vezes as coisas passam para você aprender e amadurecer. Chegar aqui naquela época me fez crescer e mudar a mentalidade para o que veio depois na minha carreira”.
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