Quem são as mulheres que comandam clubes das Séries A, B e C além de Leila Pereira

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No cenário do futebol brasileiro, a presença de mulheres em posições de liderança ainda é novidade, mas avança gradualmente. Nos últimos anos, a visibilidade de presidentes mulheres em clubes tradicionais tem aumentado, desafiando estruturas históricas marcadas predominantemente pela participação masculina. Essa transformação começa a impactar a cultura interna dos clubes, além de influenciar o olhar das próximas gerações de torcedoras e profissionais.

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O protagonismo de figuras femininas nos cargos mais altos do futebol inspira novas possibilidades e contribui para o sentimento de pertencimento de torcedoras, funcionárias e atletas que transitam nesse universo. A ocupação desses cargos por mulheres reforça o exemplo para jovens que sonham em trabalhar com o esporte, promovendo referências positivas e um ambiente mais diverso fora das quatro linhas.

Como as presidentes mulheres desafiam o futebol tradicional?

Historicamente, a administração de clubes de futebol, especialmente os de grande torcida, sempre esteve sob domínio masculino. Entretanto, exemplos recentes como o de Marianna Libano, que assumiu a presidência do Coritiba, rompem esse padrão ao trazer uma nova perspectiva para a gestão esportiva. Em meio a uma temporada repleta de obstáculos, a dirigente demonstra que a competência e a resiliência independem do gênero e que o acesso a esses cargos deve ser ampliado.

A atuação de dirigentes mulheres amplia o espectro de profissionais dedicados à gestão esportiva, colaborando com a quebra de paradigmas e a redução do preconceito no ambiente do futebol. A representatividade nessas funções contribui para o fortalecimento institucional dos clubes, cria canais de escuta mais diversos e renova o debate sobre igualdade de oportunidades dentro do setor esportivo brasileiro.

Foto: Redes sociais

Quais os desafios para mulheres em cargos de liderança no futebol?

No futebol, o acesso de mulheres às diretorias ainda enfrenta obstáculos expressivos. O preconceito estrutural, as cobranças intensificadas e o olhar desconfiado de parte dos conselheiros e torcedores compõem o cenário enfrentado por figuras como Mirian Monte, presidente do CSA, e Leila Pereira, do Palmeiras. Apesar dos desafios, essas líderes têm alcançado marcos históricos e conquistando espaços valiosos dentro da gestão esportiva.

  • Resistência do ambiente: Muitos clubes ainda carregam uma tradição fortemente masculina, dificultando a aceitação imediata de lideranças femininas.
  • Cobrança ampliada: Mulheres em cargos diretivos costumam ser mais questionadas e analisadas com rigor em relação às decisões e resultados obtidos.
  • Falta de referências anteriores: Por terem poucas antecessoras nesses postos, as dirigentes precisam trilhar um caminho praticamente inédito, servindo de modelo para futuras gerações.

Apesar dessas barreiras, o ingresso dessas profissionais reforça a ideia de que resultados positivos na gestão não são restritos a um único perfil de liderança. A participação feminina amplia as formas de pensar e agir, o que pode gerar soluções inovadoras para velhos obstáculos enfrentados pelos clubes brasileiros.

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