Uma operação realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, em conjunto com a concessionária Zona Oeste Mais, identificou ligações clandestinas de água em três estabelecimentos comerciais em Campo Grande, Zona Oeste da capital. A ação ocorreu nesta segunda-feira (23) e teve como objetivo combater o furto de água e outras práticas irregulares no abastecimento.

Dos quatro locais fiscalizados, três apresentavam ligações ilegais diretamente na rede pública, sem qualquer medidor. No quarto, um poço artesiano estava sendo utilizado sem autorização legal, o que caracteriza crime contra a saúde pública.
Quem foi preso durante a operação da Polícia Civil?
O dono de um restaurante foi preso em flagrante por furto de água, de acordo com o artigo 155 do Código Penal, após a perícia constatar uma ligação direta de abastecimento sem medição. Já os responsáveis por outros três locais – uma clínica de condutores, um pet shop e outro restaurante – foram conduzidos à Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) para prestar esclarecimentos.
No caso do pet shop, a denúncia é ainda mais grave: o local usava um poço artesiano sem outorga, e o proprietário responderá por crime contra a saúde pública, conforme o artigo 278 do Código Penal.
Quais os impactos do furto de água para a população?
Segundo a Polícia e a concessionária, esse tipo de fraude prejudica toda a rede pública de abastecimento, afetando diretamente os usuários regulares. Entre os principais danos causados pelas ligações clandestinas estão:
- Desperdício de água e necessidade de manutenções emergenciais no sistema
- Queda na pressão e qualidade da água fornecida aos consumidores
- Prejuízo financeiro que pode resultar em aumentos nas tarifas
Os locais autuados terão o fornecimento de água suspenso até a regularização completa junto à concessionária responsável.
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