O Bolsa Família, um dos principais programas de transferência de renda do Brasil, inicia o pagamento referente ao mês de junho de 2025 nesta segunda-feira, dia 16. O benefício, gerenciado pela Caixa Econômica Federal, alcança atualmente cerca de 20,5 milhões de famílias em todo o país. O cronograma de repasses segue a ordem do Número de Identificação Social (NIS), começando pelos finais 1 e encerrando com os finais 0 no dia 30.

Além do valor mínimo garantido de R$ 600 por família, o programa prevê adicionais conforme a composição familiar. Este mês, parte dos beneficiários também receberá o Auxílio Gás, destinado a ajudar no custo do botijão de gás de cozinha. Em algumas cidades afetadas por emergências climáticas, todos os pagamentos serão liberados no primeiro dia do calendário, independentemente do NIS.
Como funciona o calendário de pagamentos do Bolsa Família?
O calendário do Bolsa Família é organizado de acordo com o último dígito do NIS de cada titular. Essa estratégia visa evitar aglomerações e facilitar o acesso ao benefício. Os depósitos começam no dia 16 de junho para quem possui NIS final 1 e seguem de forma escalonada até o dia 30, quando recebem os titulares com NIS final 0.
Em situações excepcionais, como em municípios de Alagoas, Amazonas, Paraná, Roraima, São Paulo e Sergipe, todos os beneficiários têm acesso ao pagamento já no primeiro dia do cronograma. Essa medida é adotada em resposta a decretos de emergência motivados por eventos climáticos adversos, garantindo que as famílias afetadas tenham acesso rápido aos recursos.
Quais são os benefícios adicionais?
O programa Bolsa Família oferece valores complementares além do benefício básico. Entre eles, destaca-se o Benefício Variável Familiar Nutriz, que concede seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses, visando garantir a alimentação adequada das crianças nessa faixa etária. Famílias com gestantes ou jovens entre 7 e 18 anos recebem um acréscimo de R$ 50 por integrante nessas condições. Já aquelas com crianças de até seis anos têm direito a um adicional de R$ 150 por criança.

O Auxílio Gás, pago bimestralmente, é outro benefício relevante. O valor corresponde ao preço médio nacional do botijão de 13 kg, calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) com base nos últimos seis meses. Em junho de 2025, cerca de 5,3 milhões de famílias receberão esse auxílio, que busca minimizar o impacto do custo do gás de cozinha no orçamento doméstico.
Como sacar o Bolsa Família e o Auxílio Gás?
Os valores do Bolsa Família e do Auxílio Gás podem ser movimentados de maneira simples e segura. Os beneficiários têm a opção de utilizar o aplicativo Caixa Tem para consultar saldos, realizar pagamentos e transferências, além de gerar um cartão virtual para compras em estabelecimentos comerciais. Não é obrigatório comparecer a uma agência da Caixa Econômica Federal para sacar o benefício.
- Saques podem ser feitos em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários.
- O cartão do programa ou o cartão virtual Caixa Tem permite compras na função débito.
- O aplicativo Caixa Tem oferece facilidades como pagamento de contas e transferências via Pix.
Quem pode participar?
Para ter direito ao Bolsa Família, a principal exigência é que a renda mensal por pessoa da família não ultrapasse R$ 218. O cálculo é feito somando todos os rendimentos da casa e dividindo pelo número de moradores. Por exemplo, uma família com sete pessoas e renda total de um salário mínimo (R$ 1.518) tem renda per capita de R$ 216,85, estando apta a receber o benefício.
Além do critério de renda, é necessário cumprir algumas condições, como manter crianças e adolescentes matriculados na escola, garantir o acompanhamento pré-natal em caso de gestantes e manter as carteiras de vacinação em dia. O cadastro no Cadastro Único (CadÚnico) é obrigatório e pode ser realizado nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras. No entanto, estar inscrito no CadÚnico não garante o recebimento automático do benefício, pois a aprovação depende de análise do governo federal.
Como se inscrever no Bolsa Família?
O primeiro passo para participar do programa é realizar a inscrição no CadÚnico, ferramenta que reúne informações das famílias de baixa renda. O processo é feito presencialmente nos Cras, onde é necessário apresentar documentos de todos os membros da família. Após o cadastro, os dados são avaliados para verificar se a família atende aos critérios do Bolsa Família.
- Reunir documentos pessoais de todos os integrantes da família.
- Dirigir-se ao Cras mais próximo para realizar o cadastro no CadÚnico.
- Aguardar a análise do governo federal para inclusão no programa.
O acompanhamento das etapas pode ser feito pelo aplicativo do Bolsa Família ou pelo site oficial do governo federal, onde também é possível consultar o calendário de pagamentos e demais informações sobre o benefício.
O Bolsa Família segue como uma das principais ferramentas de combate à pobreza no Brasil, promovendo a inclusão social e o acesso a direitos básicos para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade. O calendário de pagamentos, os benefícios adicionais e as regras de participação são atualizados periodicamente para atender às necessidades da população e garantir a efetividade do programa.
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