A Polícia Civil do Rio segue à procura de dois suspeitos envolvidos no espancamento brutal de um estudante de direito na Lagoa, Zona Sul da capital. O crime, registrado na madrugada do dia 23 de maio, deixou a vítima desacordada após receber 22 golpes na cabeça, segundo a investigação da 15ª DP (Gávea).
Os foragidos são Jacobo Pareja Rodriguez e Felipe de Souza Monteiro, ambos denunciados pelo Ministério Público por tentativa de homicídio qualificado. Um cartaz com fotos dos suspeitos foi divulgado neste domingo (8) pelo Disque Denúncia, que pede ajuda da população para localizá-los.
Motivou do ataque contra o estudante
O episódio teve início dentro de um bar, quando a vítima passou por trás de um camarote e foi abordada por Pedro Vasconcelos do Amaral Sodré, conhecido como “Rebordão”, que teria dito: “Você não tem dinheiro para passar do meu lado. Paguei R$ 17 mil por isso aqui.” A resposta do estudante, ironizando a origem do dinheiro, teria gerado o conflito.
Na saída da festa, já no estacionamento, o jovem foi cercado e agredido violentamente por um grupo. Testemunhas relatam que os agressores gritavam frases como “Mata ele!” e “Tem que matar!”, incitados por Bruno Fernandes Moreira Krupp, também preso e conhecido por matar um adolescente em um atropelamento em 2022.
Quem são os presos e qual a situação dos foragidos?
Até o momento, quatro pessoas foram presas:
- Pedro Sodré (Rebordão), 26 anos, com nove anotações criminais, incluindo tráfico e roubo;
- Luma Melo Rajão, 20, conhecida como “Maria Manicômio”;
- Bruno Krupp, 29, com histórico de crime de trânsito fatal;
- Artur Velloso Araújo, 18, preso em São Paulo após ser identificado nas imagens das agressões.
Os foragidos também têm histórico criminal. Jacobo Pareja Rodriguez, apontado como um dos que chutou a cabeça da vítima, seria filho de um traficante colombiano e teria fugido para o Paraguai. Já Felipe Monteiro, com passagens por tráfico de drogas e posse ilegal de arma, estaria no Rio Grande do Sul. Um mandado de prisão foi expedido contra ele pela 4ª Vara Criminal da Capital.
A investigação aponta que ao menos nove pessoas participaram do ataque, classificado como tentativa de homicídio. A polícia continua recebendo denúncias e buscas seguem em andamento.
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