Minuto de silêncio e aplausos: TH da Maré é homenageado em baile funk do TCP

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Frequentadores de um baile funk na comunidade do Dendê, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, homenagearam o traficante Thiago da Silva Folly, o TH da Maré, durante o evento.

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O criminoso, que era chefe do Terceiro Comando Puro (TCP), foi morto no dia 13 de maio durante uma operação do Bope no Complexo da Maré.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que imagens de TH são projetadas nos telões do palco principal da festa, em uma espécie de tributo.

Em outros registros, o público realiza um minuto de silêncio em homenagem ao traficante, seguido por aplausos e gritos.

Morte de TH e ficha criminal de 5 metros

TH da Maré foi morto durante uma operação do Bope no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. Ele era considerado uma das principais lideranças criminosas da Maré, e foi localizado em um esconderijo que funcionava como bunker, na comunidade de Timbau.

Contra TH, havia 17 mandados de prisão e um extenso histórico criminal — um documento de cerca de 5 metros — com 227 anotações, por envolvimento em crimes como homicídio, tráfico de drogas, roubo de veículos e cargas.

Ficha criminal de “TH da Maré”. Foto: Divulgação

Entre os crimes atribuídos a Thiago estão as mortes de dois agentes de segurança pública: o cabo do Exército Michel Augusto Mikami, assassinado com um tiro na cabeça em 2014, e o soldado da Força Nacional Hélio Messias Andrade, morto em 2016.

Dia a dia do traficante antes da morte

A rotina do traficante de 36 anos era marcada por extremo cuidado com a segurança. Imagens captadas por drones da Polícia Militar mostram que ele estava sempre escoltado por pelo menos dez homens armados, embora a PM estime que até 30 seguranças ficassem à sua disposição.

Foto: Reprodução/Redes sociais

TH e seus comparsas também mantinham um centro de treinamento paramilitar dentro de um clube na comunidade. O local, que poderia ser um espaço de lazer para os moradores, foi transformado em uma base do tráfico, com quadra, piscina e academia de uso exclusivo dos criminosos.

Criminosos apontados como possíveis substitutos de TH

Embora a facção opere de forma descentralizada, a liderança de TH na Maré tinha peso simbólico e operacional. Agora, três nomes ligados ao tráfico surgem como possíveis interessados em ocupar o espaço deixado por ele:

  • Alexandre Ramos do Nascimento, “o Pescador”, suspeito de comandar o tráfico na Vila dos Pinheiros;
  • Edimilson Marques de Oliveira, “o Cria”;
  • Michel de Souza Malveira, conhecido como “Mangolê”.

Todos são procurados pela Justiça e possuem ligação direta com o líder preso Marcelo Santos das Dores, o Menor P, figura que ainda detém influência dentro da facção, mesmo desde a prisão onde cumpre pena por tráfico e homicídios.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Herança para a amante

A travesti Luana Rabelo, conhecida como Mulher-Gato, afirmou que pretende entrar na Justiça para reivindicar parte da herança de TH. Em postagens nas redes sociais, Luana declarou que tinha uma relação com o traficante que não se limitava ao campo sexual, mas também envolvia cumplicidade e parceria.

Segundo Luana, ela esteve presente nos momentos mais difíceis da vida do criminoso e, por isso, considera ter direito a parte dos bens que ele acumulou ao longo dos anos. “Eu estava com ele nos momentos difíceis. Fiz parte da caminhada dele. Não vou ficar de mãos abanando agora,” desabafou em suas redes sociais.

Em outubro de 2021, foi presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) por roubo

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