O meia colombiano James Rodríguez está de férias em seu país de origem e, em entrevista ao canal Win Sports, comentou sobre a continuidade da carreira. Sonho de John Textor, dono da SAF do Botafogo, o jogador afirmou que a prioridade é seguir atuando no futebol europeu.
“Vai aparecer algo bom. Na Europa, as coisas vão começar a se mexer em junho e julho, e vamos buscar quem queira um 10. Onde eu possa jogar, na Europa, a cada três dias, e se posso entregar, darei. Tenho talento, qualidade e sou uma pessoa que gosta de trabalhar, muito profissional. Sei que muitos duvidam, mas não me importa o que digam aí fora, sei o que sou e o que posso entregar”, afirmou James.
Questionado sobre os motivos que levaram a rescisão de contrato com o Olympiacos, da Grécia, antes do fim, o colombianos disse que não se sentia valorizado no clube.
“No Olympiacos joguei 24 partidas e fiz sete gols. Poderia ter sido mais, algumas bolas não entraram. Os números são baixos para o futebol que eu joguei. Mas não me arrependo do que fiz, ainda mais quando não te tratam bem ou de uma maneira séria. Ou não valorizam o que você fez”, comentou.
A Colômbia ficou de fora da Copa do Mundo do Catar, quando terminou as Eliminatórias Sul-Americanas em sexto lugar. James Rodríguez respondeu aos boatos de que o elenco queria derrubar o técnico Carlos Queiroz. O jogador comentou também sobre a relação com Reinaldo Rueda.
“É mentira que queríamos derrubar alguém, como vamos querer perder de 6 a 1? Queremos sempre ganhar e é impossível perder para derrubar alguém [Carlos Queiroz]. Tínhamos uma relação muito boa com a comissão técnica que estava lá. Não tive nenhum problema na seleção da Colômbia. Depois eu joguei quatro partidas. Foi o técnico [Rueda] com quem eu menos joguei na seleção. Não aconteceu nada, me pareceu uma pessoa muito boa”, finalizou o colombiano.
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