Bebê que nasceu em ônibus pode voltar a morar com a família

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Bebê recebe visitas constantes da família


|  Foto:
Arquivo Pessoal


O bebê Miguel, que nasceu dentro de um ônibus no dia 16 de janeiro e foi retirado da família por ordem da Justiça, pode ir para casa, juntos de seus pais e irmãos, no próximo mês.

Segundo o advogado que vem orientando a família, Flafson Barbosa, os pais do bebê, Camila Santos de Souza e Wagner Sarmento Júnior, já cumpriram algumas das exigências feitas pela Justiça e entraram na parte final dos trâmites burocráticos.

Ao portal “G1”, Flafson explicou que “os irmãos do Miguel já têm documentos, já foram vacinados e estão estudando. Os pais também já cumpriram parte das exigências feitas a eles, e estão fazendo alguns cursos no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para depois passar por uma nova avaliação. Estando tudo certo, entregamos essa papelada para o juiz do caso e ele dá o parecer. Isso deve acontecer lá para o meio ou final de abril”.

O advogado ainda reitera que, mesmo com o tempo de afastamento de Miguel de casa, seu convívio com os pais e irmãos é constante e, com isto, a situação vem sendo conduzida de maneira positiva.

“A Camila e o Wagner visitam o Miguel mais de três vezes na semana, ela amamenta o bebê, os irmãos já foram vê-lo também, os avós. Está demorando um pouquinho, mas toda a família está sendo ajudada nesse processo”, disse o advogado.

Camila e Wagner conseguiram ajuda de uma ONG, que vem tentando viabilizar um emprego para Wagner.

O caso

Miguel nasceu no dia 16 de janeiro dentro de um ônibus, tendo seu parto feito por uma estudante de técnica de enfermagem, no entanto, ao chegarem no hospital, assistentes sociais atestaram que a situação familiar de Camila e Wagner infringiram várias leis do Estatuto da Criança e do Adolescente como, por exemplo, falta de documentação, matrícula na escola e vacinação, relacionado aos irmãos do bebê.

A guarda de Miguel foi retirada temporariamente dos pais para que eles conseguissem regularizar a situação dos outros filhos. Agora, eles correm para conseguir voltar com o caçula para casa.

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