‘Estou triste’, diz Emicida sobre seu livro ter sido vandalizado

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Rapper se pronunciou nas redes sociais


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Reprodução

O rapper Emicida usou suas redes sociais, nesta quarta-feira (8), para comentar sobre o vandalismo que ocorreu com seu livro infantil, intitulado “Amora”. A obra foi riscada com salmos bíblicos, na parte que menciona informações sobre orixás e ainda foi escrito que elas são falsas. A ação foi da mãe de um aluno de uma escola particular, em Salvador, Bahia.

O caso foi classificado como racismo religioso pela advogada criminalista e conselheira da Ordem de Advogados do Brasil (OAB – Bahia), Dandara Amazzi Lucas Pinho.

“Hoje, minha reação a isso é de tristeza. Não uma tristeza de derrota. A história do livro, ela fala por si, e é uma grande vitória. A repercussão dele fala por si”, disse o cantor em vídeo publicado no Instagram.

“A tristeza é por essas pessoas que querem que a sua religião, no caso a cristã, protestante, conhecidos como evangélicos, seja respeitada e deve ser respeitada, mas não se predispõem nem por um segundo a respeitar outras formas de viver, de existir e de manifestar sua fé”, completou Emicida.

Ele ainda ressaltou que esta não foi a primeira vez que foi alvo de manifestações do tipo. “No começo, imaturo, eu fiquei com raiva e levei para o pessoal, mas era uma questão muito maior. Então, eu fiquei triste porque é de entristecer viver entre radicais que se propõem a proibir e vandalizar livros infantis”, desabafou.

Livro foi rabiscado com trechos da Bíblia e pontuava que informações sobre Orixás são falsas

Livro foi rabiscado com trechos da Bíblia e pontuava que informações sobre Orixás são falsas

Livro foi rabiscado com trechos da Bíblia e pontuava que informações sobre Orixás são falsas

Livro foi rabiscado com trechos da Bíblia e pontuava que informações sobre Orixás são falsas

Livro foi rabiscado com trechos da Bíblia e pontuava que informações sobre Orixás são falsas

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O livro “Amora” conta a história de uma menina negra, que está aprendendo a reconhecer o mundo. Durante conversas com seu pai, ela passa a ter conhecimentos ligados às culturas e religiões diferentes, além de ser apresentada para grandes ícones das lutas do povo negro, como Zumbi, Martin Luther King e Malcolm X.

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