Neste sábado (11), termina o contrato de concessão entre a CCR e o Governo do Estado para a
operação do sistema de Barcas. Um acordo foi firmado para a continuidade da empresa, em
caráter provisório, pelo período de um ano. Para a operação definitiva, faz-se necessária uma
revisão no modelo de contrato, o que está sendo feito pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UFRJ).
De acordo com o professor Carlos Cova, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ
e autor do livro “Manual de estruturação de concessões e parcerias público-privadas”, o novo
contrato de concessão deverá seguir o modelo de parceria público-privada (PPP). Na opinião
do especialista, esta é a melhor alternativa por conta da defasagem do modelo atual.
“Nesta toada, sequer se pode falar em concessão tradicional hoje. Só vai caber ali uma PPP
com o Governo do Estado cobrindo a diferença entre o retorno esperado e o retorno real da
operação. Há 25 anos, alguém fez o plano de exploração e o plano de n
