‘Doce de criança’, diz avô de menina morta a tiros na Baixada

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Romualdo Menezes Rocha, avô da criança, conta que foi avisado por volta das 19h


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Marcelo Tavares


  

Familiares e amigos da pequena Rafaelle Pacheco da Rocha, de 10 anos, classificam a menina como doce e meiga. Ela foi morta na noite desta quarta (25), no bairro de Coelho da Rocha, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Testemunhas disseram que um carro com homens encapuzados passou atirando na rua. Rafaelle foi atingida no momento em que saída no portão para brincar com outras crianças da rua. 

Avô da menina, Romualdo Menezes Rocha, de 50 anos, conta que foi avisado do ocorrido por volta das 19h quando recebeu uma ligação para ir até a casa da neta. 

“Eu estava em casa, e por volta das 19h30 escutei muitos tiros, não foi pouco, foram muitos tiros de arma de calibre grosso. Depois disso me ligaram e pediram para eu ir na casa da minha neta. Ela já havia sido socorrida no carro de um morador. A festa dela seria no próximo sábado. Hoje foi a minha neta, será que vai ser mais um caso arquivado?”, questionou. 

 


Menina foi atingida no momento em que saía pra brincar com outras crianças na rua


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Marcelo Tavares

 

Familiares e vizinhos da criança fizeram um protesto na manhã desta quinta (26) e interditaram a Avenida Getúlio de Moura, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O ato começou por volta das 7h30. Policiais militares reforçaram a segurança na região.

“Rafaelle era um doce de criança, minha única neta. Não tem quem não gostasse dela. Ela era uma menina que respeitava todos, principalmente os adultos. Todos aqui da rua amavam Rafaelle”, disse Romualdo. 

Com cartazes e panelas, os moradores clamam por justiça. Eles queimaram madeiras e outros objetos. A barricada de fogo impediu o tráfego de veículos na via.

 


Moradores, indignados, fecharam ruas próximas de onde a menina foi atingida


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Marcelo Tavares


  

“Uma criança que eu gostava muito, ela brincava com o meu filho. Ela sempre brincava aqui na rua, ela saiu no portão e foi baleada. Não tem explicação, uma criança morreu desta forma, esperamos que a polícia investigue isso”, disse o morador Mário Baltazar Raimundo, de 30 anos.

O corpo de Rafaelle segue no Instituto Médico Legal (IML) de Caxias. Ainda não há informações sobre local e data do sepultamento.

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