Adoção de Pets em Maricá
A Prefeitura de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, junto ao Prefeito Fabiano Horta, anunciaram neste sábado (10) a criação da moeda social “Mumbucão”, que visa ajudar na adoção de cães e gatos que foram abandonados. Para obter esse benefício, o adotante deve estar cadastrado no CadÚnico.
Além de cadastro, o beneficiário terá que cumprir uma série de requisitos, tais como: ser maior de 18 anos, estar em dia com as obrigações civis e militares, não responder a crimes praticados contra animais, a administração pública e meio ambiente, não estar privado da liberdade por motivo de doenças ou sanções penais, residir na cidade há pelo menos três anos e estar cadastrados na Coordenadoria Especial de Proteção Animal (Cepa) – que fará visitas para uma avaliação do local para saber se há condições de abrigo, salubridade, alimentação e saúde.
O valor da moeda varia de 70 a 130 ‘mumbucas’, dependendo do porte do animal, por até um ano. Sendo 70 para animais de pequeno porte, 100 para médio porte e 130 para grande porte. Cada pessoa terá um limite de 1.300 mumbucas e 10 animais.
As pessoas que tiverem com a quantidade de animais acima do recomendado, receberão visitas mensais da Cepa e não poderão efetuar resgate, ou receber animais sem a autorização, com a condição de perderem o benefício. Somente os animais domiciliados poderão ser cadastrados no programa.
“O Mumbucão é um programa de integração social para que a gente consiga atender aos animais e também dar assistência ao protetor. É uma realidade impactante, mas que mostra também a preocupação e o olhar do governo para essas pessoas que, muitas vezes, abdicam da própria vida para socorrer cães e gatos no município. Ao mesmo tempo, o programa cumpre a responsabilidade do estado em cuidar e buscar um lar para os animais abandonados. E ele se soma aos projetos que já temos, como o programa de controle reprodutivo”, explicou o coordenador de Proteção Animal, Fabiano Novaes.
O “Mumbucão” foi desenvolvido após implementação de um estudo técnico, realizado desde o ano de 2021 pela Coordenadoria Especial de Proteção Animal (Cepa), que traçou um perfil socioeconômico da situação da proteção animal no município e tem a finalidade de gerar dados para subsidiar a construção de políticas públicas para garantir o bem-estar de quem adota e de quem protege cães e gatos.