Morador nada em rua alagada em Araruama, RJ; problemas foram registrados em diversos bairros após chuva

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De acordo com Cemaden, cidade chegou a registrar 86,2 mm de chuva nas últimas 24h. Morador nada em rua alagada de Araruama
A cidade de Araruama, na Região dos Lagos do Rio, registrou diversos pontos de alagamento nesta sexta-feira (5). No bairro Parati, um homem nadou em uma rua alagada para mostrar a situação da rua (veja no vídeo acima).
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a média do acumulado de chuva na cidade foi de 62,55 mm nas últimas 24h. O maior acumulado foi no bairro Mataruna, onde choveu 86,2 mm nesse mesmo período.
O vídeo do morador foi registrado no cruzamento das ruas Jaraguá e Miracema do Norte. A tia, que filmou a ação, disse que enfrenta o problema há cerca de 10 anos e que ao longo desse tempo já fez contato com o município diversas vezes.
A moradora disse ainda que a água já estava invadindo o quintal da casa e que precisaria subir os móveis para que eles não fossem destruídos.
Outros bairros da cidade também foram atingidos. Vídeos nas redes sociais mostram que ruas viraram rios na manhã e tarde desta sexta-feira nos bairros Jardim São Paulo, Parati, Novo Horizonte, entre outros locais.
A Defesa Civil da cidade informou que registrou cinco chamados de ocorrências de alagamentos nos bairros Paracatu, Rio do Limão e Boa Perna. Não há registros sobre desabrigados ou desalojados.
Por meio de nota, a Prefeitura informou que “a cidade de Araruama é plana e possui alguns bairros abaixo do nível da laguna e rios. Somado a isso a maré está muito alta nesse período, o que provoca alagamentos em alguns pontos”.
A Prefeitura disse que, em outros casos, os proprietários dos imóveis não realizam o trabalho de topografia antes de construir, ficando com o imóvel abaixo do nível da rua. E que “a Secretaria Municipal de Obras analisa cada caso e o que está ao seu alcance o município vem procurando resolver dentro do possível com obras de infraestrutura”.
Ainda em nota, a prefeitura questionou: “E estando a maré alta para onde esse volume de água será escoado?”.
O g1 devolveu a pergunta ao município e questionou sobre a existência de projetos que podem ser realizados para planejar uma solução para que os moradores não continuem convivendo com este problema e aguarda o retorno.

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