Pesquisa revela temor com golpes envolvendo o PIX

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A cada dia surge um novo modelo de golpes envolvendo o PIX. Já teve o “Urubu” do PIX, golpe do PIX agendado e “robô” do PIX. Além disso, as fraudes financeiras envolvendo o sistema de pagamento instantâneo estão se sofisticando a cada dia. Brasileiros já têm mais medo de terem os celulares furtados, serem forçados a fazer transferências ou serem vítimas de golpes, tudo isso via PIX, do que de serem obrigados a sacar dinheiro em caixas eletrônicos, por exemplo. Os dados são de um estudo encomendado pelo Banco 24 Horas ao Instituto Locomotiva.

A pesquisa ouviu 1.182 pessoas de todas as regiões do país de forma online. A pesquisa também apontou que, enquanto a adesão ao PIX só cresce, com cerca de 510 milhões de chaves cadastradas e mais de 2,3 bilhões de transações desde a implantação no sistema, segundo o Banco Central (BC), mais da metade das pessoas utilizam o dinheiro como uma das principais formas de pagamento. 

Segundo o advogado Caio Padilha, ter medo de sofrer golpes desse tipo é legítimo. “Dependendo do grau de habilidade do golpista, pode ser muito difícil ou até impossível, reaver o valor perdido, pois eles costumam sacar, ou transferir os valores roubados para contas de outros laranjas. Isso é feito por eles para evitar bloqueios administrativos do banco, ou até mesmo um sequestro judicial”, afirma. 

Caio Padilha, advogado (Foto: Divulgação)

Ainda segundo Caio, os crimes digitais deixam rastros. “Em alguns casos, será possível identificar a autoria desses crimes com ferramentas legais, como por exemplo, a quebra de sigilo de dados, que pode revelar o endereço IP e os logs de acesso de determinado dispositivo eletrônico, e a partir daí chegar aos dados cadastrais do usuário”, explica”.

Desde 2021, o Código Penal prevê uma modalidade de estelionato qualificado que é chamada de fraude eletrônica. Isso se deu justamente pelo aumento exponencial de golpes praticados pela internet, ou por telefone. De acordo com Caio, quem pratica esses crimes utilizando informações de pessoas que são induzidas a erro, está sujeito a uma pena de reclusão de quatro a oito anos. “Caso a pessoa seja vítima, denuncie este fato em uma delegacia o quanto antes. Ainda que possa parecer que não vai dar em nada, os crimes que acontecem com a mesma forma de operar formam uma linha de investigação que pode, no futuro, resultar na prisão de organizações criminosas”, conscientiza.

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