Buscando se recuperar financeiramente, o Botafogo deu um passo gigantesco para aliviar suas contas. Isso porque o clube pagou cerca de R$ 70 milhões em dívidas e entrou nos planos de pagamentos unificados no ano passado. A informação é do site ‘GE’.

De acordo com o portal, deste montante, R$ 13 milhões foram para dívidas trabalhistas nos últimos quatro meses. Com isso, a tendência é que o clube não sofra com fluxo de caixa em 2023, caso que aconteceu no final do último ano. A ideia é quitar pelo menos R$ 178 milhões em dez anos.

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Vale lembrar que, quando John Textor assumiu 90% da SAF do Botafogo, o clube tinha cerca de R$ 800 milhões em dívidas, sendo uma das maiores do país. No acordo, o acionista era obrigado a gastar, no mínimo, R$ 150 milhões no primeiro ano de contrato. Porém, em uma nota oficial divulgada pelo clube, o acionista investiu R$ 200 milhões nos primeiros meses, ou seja, 30% a mais do que o combinado .

Em setembro do ano passado, o Glorioso conseguiu voltar para o RCE (Regime Centralizado de Execuções). Com isso, o clube destina 20% da receita mensal aos credores. Além disso, uma dívida de R$ 54 milhões com o município do Rio de Janeiro foi abatida.

Com as dívidas sendo diluídas e as contas ficando em ordem, a perspectiva é que 2023 seja um ano ainda melhor. Para essa temporada, o Botafogo anunciou a Reebok como a nova fornecedora esportiva do clube e encaminhou o acerto com a casa de apostas Parimatch como o novo patrocínio master do clube, por R$ 30 milhões anuais, sendo o maior patrocínio da história do clube e o terceiro maior do país, ficando atrás apenas de Palmeiras e Flamengo.