Diferentemente do que era planejado pelo empresário John Textor, o Botafogo não realizará mais a pré-temporada nos Estados Unidos. Até então, a excursão era dada como certa, principalmente pelo fato do norte-americano ver a atividade como “ideal” para a equipe se preparar para a longa temporada. As divergências recentes com a Federação de Futebol do Rio, no entanto, fizeram o clube desistir.

A preocupação alvinegra tem a ver em grande maioria com o Estadual, já que a regra do Campeonato Carioca afirma que os clubes grandes devem utilizar força máxima a partir da 4ª rodada. Por mais que jurdicamente não exista como comprovar qual time pode ser chamado de titular ou não, o Botafogo não quer acirrar uma briga com a entidade.

O clube até tentou uma flexibilização quanto ao calendário, já que plano era ficar de três a quatro semanas nos Estados Unidos, o que chocaria com este período, mas sem sucesso. John Textor até conversou com dirigentes da Ferj, argumentando que a pré-temporada no exterior seria boa para desenvolver a imagem do clube. A federação, porém, foi irredutível.

Foto: Vitor Silva/Botafogo

Com o receio de qualquer tipo de imbróglio ou punição eventual no Estadual, o Botafogo preferiu ceder neste momento para não comprometer a vaga na Copa do Brasil de 2024, já que o método de classificação para a competição foi alterada recentemente pela CBF.

A partir deste ano, a participação no torneio mais rentável do país se dará a partir do desempenho na competição regional e não mais pelo ranking de clubes da CBF. Dessa forma, o clube vai precisar buscar “no campo” a classificação, medida que indiretamente fortaleceu a Ferj.

Um segundo ponto em questão é que o clube segue negociando a venda dos direitos de imagem das partidas do clube no Campeonato Carioca e qualquer eventual parceiro não pagaria para transmitir partidas do time B.

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