Djokovic teve uma calorosa recepção em seu primeiro jogo no retorno à Austrália. Um ano após ser deportado em janeiro de 2021 por não ter se vacinado contra a covid-19, o sérvio foi exaltado por inúmeros fãs. Apesar do apoio, foi derrotado ao lado de Vasek Pospisil, em duelo com Tomislav Brkic e Gonzalo Escobar, na disputa por duplas do WTA 250 de Adelaide, torneio escolhido por ele como preparação para o Aberto da Austrália. As parciais foram de 4/6 e 6/3 (10/5).
Uma multidão esteve no Adelaide International nesta segunda-feira para assistir ao sérvio, que já conquistou 21 Grand Slams e ficou em segundo lugar em mais 11 oportunidades. A última vez que venceu foi em Wimbledon, na grama.
Especulava-se que os torcedores pudessem ter um comportamento hostil com o tenista, justamente por ele não ter seguido os protocolos de combate à covid-19 no passado, mas não foi o que ocorreu. Ele foi muito bem-recebido e aplaudido.
Djokovic volta à quadra na terça-feira para iniciar sua jornada na chave de simples. O duelo será contra Constant Lestienne. O sérvio já conquistou o torneio em nove oportunidades.
Atual quinto colocado do ranking da ATP, Novak Djokovic era o número 1 do mundo quando foi impedido de disputar a última edição do major australiano, em janeiro de 2022, por não ter se vacinado contra a covid-19. Sem vacina e sem comprovante, obteve uma permissão especial para entrar na Austrália para disputar o Grand Slam em janeiro. No entanto, esta permissão não foi considerada pelas autoridades da fronteira e Djokovic ficou detido em um hotel.
Daí em diante, foram 10 dias de polêmicas e declarações controversas por parte do tenista e das autoridades australianas que acabaram nos tribunais locais. Então, acabou deportado pelo governo local e banido de entrar no país oceânico por três anos. A punição retirada pelo Ministério da Imigração no início deste mês. Além disso, a Austrália já não exige mais comprovante de vacinação para visitantes, por isso o sérvio pôde desembarcar sem problemas.
O ex-número 1 tem nove títulos do Aberto da Austrália e brigaria pela quarta conquista consecutiva em 2022 se não tivesse sido banido, pois foi campeão em 2019, 2020 e 2021. De volta à disputa do Grand Slam inaugural das temporadas do tênis, buscará o histórico décimo título.