No céu de Copacabana, um espetáculo de 12 minutos de fogos piro-musicados teve grafismos inéditos e muita tecnologia, com brilhos e muitas cores
Foi épico. Numa programação que contemplou nove regiões do Rio de Janeiro, o mundo se conectou à uma das maiores festas de Réveillon na virada para este dia 1º de janeiro de 2023. O Réveillon da virada marcou a retomada após dois anos de pandemia.
Com muita música e alegria, cerca de três milhões de pessoas puderam receber 2023 embalados por artistas dos mais variados ritmos, em uma atmosfera de diversidade e inclusão.
“Precisávamos celebrar esse recomeço após dois anos de pandemia. A festa está maravilhosa, inesquecível. Cariocas e turistas puderam curtir a virada de 2023 em paz e harmonia, com shows maravilhosos e muitos fogos”, disse Ronnie Aguiar, presidente da Riotur.
No céu de Copacabana, um espetáculo de 12 minutos de fogos piro-musicados teve grafismos inéditos e muita tecnologia, com brilhos e muitas cores.
As 10 balsas posicionadas no mar de Copacabana ofereceram ao público um Réveillon que vai entrar para a história da cidade do Rio de Janeiro. Copacabana também homenageou Elza Soares, Erasmo Carlos, Cássia Eller e Taylor Hawkins.
Mas a noite também foi iluminada nos bairros da Penha, Flamengo, Recreio e Barra da Tijuca. Nos palcos da Ilha do Governador, Piscinão de Ramos, Guaratiba, Sepetiba e Madureira a festa ficou por conta dos shows que levaram o público ao delírio.
Copacabana
Para quem curtiu as atrações do Palco Copacabana, em frente ao Hotel Copacabana Palace, não faltou animação e um ‘toque’ a mais de amor. Iza, ícone pop, foi a primeira grande atração da noite e abriu os trabalhos com seu bonde ‘Pesadão’, em uma apresentação que não faltaram sucessos, como ‘Fé’, ‘Sem Filtro’ e ‘Mó Paz’.
A simpatia foi preenchida pelo swing e molejo de Alexandre Pires com o seu conhecido ‘baile do nêgo véi’’. O público não ficou sem cantar nenhum dos sucessos de ambos os artistas.
Pouco antes da contagem regressiva para a virada, o público se emocionou com um vídeo em homenagem ao Rei Pelé, que morreu na última quinta-feira (29). Em seguida, mais de dois milhões de pessoas se uniram em uma corrente de alegria para celebrar a chegada de 2023.
“Eu já toquei no Rio de Janeiro antes, mas meu sonho sempre foi tocar no Réveillon do Rio. Para um público de mais de dois milhões de pessoas é algo que eu nunca tinha imaginado. Acredito que nestes 33 anos de carreira é o maior público para o qual eu cantarei. É mais do que uma queima de fogos é essa energia toda, onde cada um tem seu sonho, sua própria energia e religião. Hoje, aqui, não tem somente cariocas, há pessoas de todos os Brasil e com uma com uma energia única”, destaca Alexandre Pires, que foi a segunda atração após a cantora Iza, que abriu o show do palco principal.
O cantor é enfático ao se referir o que esperar para 2023: “Que o próximo ano venha com paz, muita saúde, muita energia para o Brasil”, disse Alexandre Pires, antes de subir ao palco.
Já no Palco Santa Clara, o encontro com novos artistas da MPB fez da noite mais feliz antes da virada. Ao som de Bala Desejo e Gilson ‘s, grupos que despontam na cena artística tendo padrinhos musicais como Caetano Veloso e Gilberto Gil, quem acompanhou os shows não deixou de se divertir e cantar na multidão. Nos intervalos, DJ ‘s comandam a areia, que acabou virando uma efervescente pista de dança.
A animação também esteve presente em todos os demais palcos, onde a festa que celebrou vidas após a pandemia. Com programação variada, o público prestigiou uma seleção de artistas locais que reforçaram a imagem da cidade, exaltando o espírito carioca.