O papa emérico Bento XVI, Joseph Ratzinger, que morreu neste sábado (31) aos 95 anos, entrou para a história da Igreja Católica ao ser o primeiro a renunciar por falta de “ânimo” para governar.
Ele deixou o cargo no dia 11 de fevereiro de 2013, quando anunciou sua renúncia em uma reunião rotineira com os cardeais presentes em Roma. Na época, quanto tinha 85 anos, Joseph disse que o motivo de sua saída era a falta de forças na mente e no corpo.
No mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor, seja do corpo, seja do ânimo, vigor que, nos últimos meses, em mim diminuiu, de modo tal a ter que reconhecer minha incapacidade de administrar bem o ministério a mim confiado.
Bento XVI,
papa emérico
Desde sua renúncia ao papado, Bento XVI passou a morar em um mosteiro no Vaticano. Devido à sua saúde debilitada, ele saiu do local poucas vezes.
Segundo o Vaticano, o corpo do papa emérito estará, a partir da manhã de segunda-feira (2), na Basílica de São Pedro para que os fiéis possam se despedir.