Essas duas palavras existem em todas as línguas e você não sabia

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Nas conversas do dia a dia, em textos formais ou em mensagens rápidas, os pronomes demonstrativos aparecem o tempo todo sem que muitos falantes se deem conta disso. Termos como “isto”, “isso” e “aquilo” ajudam a localizar objetos, ideias e situações no espaço e no discurso, funcionando como uma espécie de ponte entre o que é dito e o que está ao redor e sendo fundamentais para evitar repetições e deixar a comunicação mais direta.

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O que são pronomes demonstrativos

A expressão pronomes demonstrativos designa um grupo de palavras usado para apontar elementos no espaço, no tempo ou no próprio texto. Em português, os principais termos são: “este”, “esta”, “isto”; “esse”, “essa”, “isso”; “aquele”, “aquela”, “aquilo”, que concordam em gênero e número com o substantivo que substituem ou acompanham.

De maneira geral, “este” e “isto” marcam algo mais próximo de quem fala; “esse” e “isso” indicam algo associado ao interlocutor ou ao que acabou de ser mencionado; “aquele” e “aquilo” sugerem maior afastamento de ambos. Esse sistema permite apontar objetos físicos, como “este livro”, ou retomar trechos inteiros de um raciocínio, como em “isso confirma a hipótese anterior”.

Como “isto” e “aquilo” funcionam na prática

Entre os pronomes demonstrativos, “isto” e “aquilo” têm papel especial porque aparecem em situações em que o substantivo não é explicitado. Em vez de dizer “este objeto aqui na mão”, o falante pode simplesmente dizer “isto”, enquanto “aquilo” substitui expressões como “aquele fato distante” ou “aquela situação lá longe”.

No uso cotidiano, esses termos surgem em três grandes contextos, permitindo localizar o referente não só no espaço físico, mas também no tempo e no fluxo das ideias:

  • Espaço físico: “Isto na mesa é o documento solicitado”, “Aquilo no canto é o equipamento novo”.
  • Tempo e memória: “Isto acontece hoje”, “Aquilo ocorreu anos atrás”.
  • Discurso e ideias: “Isto que foi dito é essencial”, “Aquilo que se mencionou antes gerou dúvidas”.

Pronomes demonstrativos em diferentes línguas

Estudos em linguística apontam que praticamente todas as línguas dispõem de algum tipo de pronome demonstrativo, ainda que com formas e regras diferentes. Em alguns idiomas, o sistema é simples, com uma oposição básica entre algo próximo e algo distante, semelhante a “isto” e “aquilo”; em outros, há distinções de direção, visibilidade ou movimento.

Para visualizar melhor como esses sistemas podem se organizar, observe a tabela a seguir, que resume alguns padrões de demonstrativos em diversas línguas, sem entrar em detalhes técnicos excessivos.

Tipo de sistema Número de contrastes espaciais Exemplo aproximado em português Características típicas
Sistema binário 2 (perto / longe) “isto” x “aquilo” Contraste simples de distância; comum em línguas com menor marcação espacial.
Sistema ternário 3 (perto do falante / do ouvinte / de ambos distantes) “este”, “esse”, “aquele” Diferencia posição relativa ao falante e ao interlocutor, como no português-padrão.
Sistema ampliado 3 ou mais sem equivalente direto Pode marcar visibilidade, direção do movimento e relevo, como ocorre em algumas línguas asiáticas.

Apesar da diversidade, a função básica se mantém: marcar o que está aqui e o que está lá, permitindo que os interlocutores compartilhem atenção sobre objetos ou eventos, mesmo sem citar seus nomes diretamente.

Qual é o papel dos pronomes demonstrativos na coesão textual

Além da referência espacial, os pronomes demonstrativos em português, especialmente “isso”, “isto” e “aquilo”, organizam textos falados e escritos. Eles retomam ideias já apresentadas, introduzem comentários sobre o que acaba de ser dito ou antecipam informações que surgirão em seguida, ajudando a costurar os enunciados.

Alguns usos recorrentes são a retomada de argumentos (“Isso demonstra a importância do tema tratado”), o encadeamento de explicações (“Isto será detalhado nos próximos parágrafos”) e a avaliação de fatos narrados (“Aquilo representou um ponto de mudança na situação”). Assim, contribuem para a coesão textual, evitando repetições e facilitando o acompanhamento do fio da informação.

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