Como o design terapêutico pode transformar a rotina dentro de casa

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Mais do que beleza ou funcionalidade, os espaços que habitamos podem influenciar diretamente nossa saúde mental e emocional. A forma como a luz entra, os materiais que escolhemos, as cores ao nosso redor, tudo isso tem impacto na forma como nos sentimos.
É justamente essa consciência que tem colocado o design terapêutico no centro das atenções de arquitetos, designers e consumidores exigentes que buscam ambientes com mais propósito, conforto e equilíbrio.
Luz, leveza e conexão, onde o essencial ganha destaque
Acervo Vilarejo
Entre os recursos mais usados nessa abordagem estão os tons neutros, a entrada generosa de luz natural, o uso de materiais com texturas naturais (como madeira, pedra ou revestimentos que reproduzem esses elementos com fidelidade), além da presença de plantas e composições mais fluidas e minimalistas. A ideia é criar espaços que “respirem” e ajudem as pessoas a se sentirem mais à vontade em casa, um verdadeiro refúgio da rotina intensa.
Pesquisas na área de neuroarquitetura já demonstram como a organização dos espaços pode afetar nosso nível de estresse, foco e produtividade. Revestimentos que promovem continuidade visual, iluminação bem distribuída e escolhas cromáticas mais suaves são algumas das estratégias recomendadas por especialistas para transformar o ambiente em um aliado da saúde mental.
O design terapêutico também dialoga com outras tendências contemporâneas, como o slow living, a biofilia (inserção de elementos da natureza no projeto) e o minimalismo afetivo, que valoriza memórias e objetos com significado. A estética aqui não é fria ou impessoal, ela é construída com leveza e intenção.
Conexão com a natureza em cada detalhe, calor da madeira e o frescor da biofilia no mesmo ambiente
Acervo Vilarejo

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