O Bolsa Família, programa social de transferência de renda do governo federal, segue desempenhando papel fundamental no combate à pobreza no Brasil em 2025. O benefício é destinado a famílias em situação de vulnerabilidade, garantindo um suporte financeiro mensal para auxiliar no acesso a direitos básicos, como alimentação, saúde e educação. O calendário de pagamentos é definido anualmente, com datas específicas para cada grupo de beneficiários, de acordo com o Número de Identificação Social (NIS).

Em julho de 2025, os repasses do Bolsa Família ocorrerão nos últimos dez dias úteis do mês, seguindo um cronograma escalonado. A exceção acontece em dezembro, quando os pagamentos são antecipados para facilitar o planejamento das famílias durante as festas de fim de ano. O objetivo é proporcionar maior organização e previsibilidade para os beneficiários, evitando aglomerações e filas nos pontos de saque.
Como funciona o calendário do Bolsa Família em 2025?
O calendário do Bolsa Família é estruturado para que cada beneficiário saiba exatamente quando poderá acessar o valor do benefício. Em julho de 2025, por exemplo, os pagamentos começam no dia 18 e seguem até o dia 31, conforme o dígito final do NIS de cada família. Esse sistema escalonado busca distribuir o fluxo de pessoas nos pontos de atendimento e facilitar o acesso ao recurso.
- NIS final 1: pagamento em 18/07
- NIS final 2: pagamento em 21/07
- NIS final 3: pagamento em 22/07
- NIS final 4: pagamento em 23/07
- NIS final 5: pagamento em 24/07
- NIS final 6: pagamento em 25/07
- NIS final 7: pagamento em 28/07
- NIS final 8: pagamento em 29/07
- NIS final 9: pagamento em 30/07
- NIS final 0: pagamento em 31/07
Além de julho, o cronograma para os meses seguintes já está definido: agosto (18 a 29), setembro (17 a 30), outubro (20 a 31), novembro (14 a 28) e dezembro (10 a 23). Essas datas são divulgadas com antecedência para que as famílias possam se programar.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
Para ser contemplado pelo Bolsa Família, é necessário que a renda mensal por pessoa da família não ultrapasse R$ 218. O cálculo é feito somando-se todos os rendimentos do grupo familiar e dividindo pelo número de integrantes. Caso o valor fique abaixo desse limite, a família pode ser elegível ao benefício.

Além do critério de renda, existem outras exigências para a manutenção do benefício, conhecidas como condicionalidades. Entre elas estão:
- Manter crianças e adolescentes matriculados e frequentando a escola;
- Realizar o acompanhamento pré-natal, no caso de gestantes;
- Manter a carteira de vacinação das crianças atualizada.
Essas contrapartidas têm como objetivo estimular o acesso à educação e à saúde, promovendo o desenvolvimento social das famílias atendidas.
Como se cadastrar e sacar o benefício do Bolsa Família?
O primeiro passo para participar do programa é a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O cadastro pode ser feito nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em postos de atendimento autorizados pelas prefeituras. Após a inscrição, os dados são analisados para verificar se a família atende aos critérios do programa.
O recebimento do benefício é realizado de forma digital, por meio do aplicativo Caixa Tem ou pelo internet banking da Caixa Econômica Federal. Não é obrigatório comparecer a uma agência bancária para efetuar o saque, pois o valor pode ser movimentado eletronicamente. Também é possível utilizar o cartão do programa para compras em estabelecimentos comerciais ou realizar saques em caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui.
O que muda para cidades em situação de emergência?
Em casos de calamidade pública ou emergência reconhecida pelo governo federal, o pagamento do Bolsa Família pode ser unificado para todos os beneficiários do município, independentemente do final do NIS. Essa medida busca agilizar o acesso ao recurso em situações de crise, como enchentes ou estiagens, garantindo proteção social às famílias afetadas.
Em 2025, mais de 175 mil famílias de 30 cidades, distribuídas entre os estados de São Paulo, Sergipe, Alagoas, Roraima, Amazonas e Paraná, receberam o pagamento unificado devido a situações de emergência. Essa ação reforça o compromisso do programa em atender quem mais precisa, especialmente em momentos de maior vulnerabilidade.
O Bolsa Família segue como uma das principais políticas públicas de combate à pobreza no Brasil, adaptando-se às necessidades das famílias e às diferentes realidades do país. O acesso ao benefício depende do cumprimento das regras estabelecidas e da atualização constante dos dados cadastrais, garantindo que o recurso chegue a quem realmente necessita.
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