Crivella vira réu na Justiça Eleitoral por corrupção

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Crivella é atualmente deputado federal


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EBC


  

O ex-prefeito do Rio e atual deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos) virou réu pela Justiça Eleitoral do Rio no caso que ficou conhecido como QG da Propina. 

O político e mais 25 acusados passam a ser réus pelo crime de falsidade ideológica eleitoral (caixa 2), além de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Vale lembrar que o ex-prefeito já foi preso nove dias antes de terminar o mandato na prefeitura, em 22 de dezembro de 2020. À época, ele foi acusado de chefiar uma organização criminosa, que tinha o empresário Rafael Alves, apontado como homem de confiança, como principal negociador de contratos públicos.

Denúncia

A denúncia, de acordo com o MP, dava conta de que, mesmo sem cargo na prefeitura, Rafael Alves tinha uma sala na sede da Riotur onde negociava as propinas. 

O órgão afirma ainda que a quadrilha transformou a repartição pública em um verdadeiro quartel-general da propina, e que teria arrecadado mais de R$ 50 milhões.

 


Segundo o MP, esquema começou antes mesmo da eleição de 2016, quando o ex-prefeito foi eleito

  

Segundo o Ministério Público, mesmo sem cargo na Prefeitura do Rio, Rafael Alves tinha uma sala na sede da Riotur, a empresa de turismo da cidade, e negociava de lá.

O MP afirma que a quadrilha transformou a repartição pública em um “QG da Propina”, e arrecadou mais de R$ 50 milhões.

A investigação aponta que a organização criminosa começou a se movimentar antes mesmo da eleição de 2016 à Prefeitura do Rio, quando Crivella acabou eleito.

De acordo com a denúncia, ainda durante a campanha, o então candidato Marcelo Crivella recebeu de um grupo de empresários R$ 1 milhão em dinheiro vivo – valor que não foi declarado na prestação de contas da campanha. Para o MP, isso caracteriza o crime de falsidade ideológica eleitoral, o “caixa 2”.

Os promotores destacaram que a quadrilha foi instalada no Executivo fluminense com a finalidade de aliciar empresários para esquemas de corrupção, com o foco na arrecadação de propina, com a promessa de dar um tratamento ‘especial’ em contratos envolvendo a administração municipal. 

O que diz Crivella?

A defesa do ex-prefeito declarou que “conforme o próprio Ministério Público Eleitoral afirmou há dois anos, não há nenhuma prova contra o ex-prefeito que justificasse um processo criminal”. O comunicado também afirma que “a defesa acredita que o arquivamento deve ser mantido”. Os advogados do empresário Rafael Alves foram procurados, mas não se manifestaram sobre o caso. 

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