O julgamento da liminar que mantém a diretoria do Vasco à frente da SAF, que aconteceria nesta quarta-feira (12), foi adiado. No final da tarde desta terça, o desembargador César Cury emitiu uma ordem suspendendo, ainda sem nova data definida, a audiência. O motivo foi a 777 Partners, empresa que até maio passado estava à frente do futebol e que é acionista da SAF vascaína, não indicou representantes.

A 777 vai ter cinco dias para nomear seus advogados. Caso contrário, ela corre o risco de ser julgada à revelia, ou seja, uma nova audiência seria marcada, mas apenas com os promotores e a defesa do Vasco. A liminar está valendo desde maio do ano passado, quando o Vasco acusou a 777 de não ter recursos para continuar gerindo o futebol vascaíno. Depois de oito dias impetrada, a liminar foi aceita.
Desde então, a diretoria comandada pelo presidente Pedrinho é que vem à frente das ações e do futebol vascaíno. Entretanto, essa pendenga judicial, que já se arrasta há quase um ano, vem impedindo que um novo investidor se aproxime para comprar o que a 777 tinha adquirido em 2022. O Vasco afirma que a empresa norte-americana arcou com apenas 18% do valor total que tinha prometido. Mais ainda: que, na realidade, ajudou a aumentar a dívida do Vasco que, somando todos os credores, alcança R$ 1,4 bilhão no total.
Embora não exista nova data para o julgamento, o Vasco está confiante de que poderá manter a liminar valendo e se garantir, com a sua diretoria, à frente do futebol por mais algum tempo.
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