EUA abatem "objeto a grande altitude" no Alasca após ordem de Biden

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Os Estados Unidos da América (EUA) abateram um “objeto a grande altitude” sobre o espaço aéreo do Alasca, informou a Casa Branca esta sexta-feira (10). Trata-se de um objeto “diferente” do “balão-espião” chinês abatido na semana passada, foi ainda revelado.

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“O objeto representava uma ameaça razoável à segurança do tráfego aéreo. Por prudência, e por recomendação do Pentágono, o presidente Biden ordenou aos militares que abatessem o objeto”, disse aos repórteres John Kirby, do Conselho de Segurança Nacional, no briefing da Casa Branca, citado pela NBC News.

Este objeto, do tamanho de “um pequeno carro”, estava a uma altitude de cerca de 12.000 metros e representava “uma ameaça à segurança do tráfego aéreo”, referiu ainda John Kirby.

De recordar que as Forças Armadas norte-americanas abateram, no sábado passado, o balão-espião chinês, que foi detetado sobre o Oceano Atlântico.

Momentos antes, as autoridades dos EUA anunciaram restrições ao espaço aéreo na costa dos estados da Carolina do Norte e da Carolina do Sul. Segundo o órgão regulador da aviação civil americana (FAA), este foi um “esforço de segurança nacional”.

A China admitiu que o balão lhe pertence, mas disse que se tinha extraviado da rota devido a ventos fortes e que é usado para fins meteorológicos, não para espionagem.

John Kirby adiantou ainda hoje que o Governo norte-americano tomou conhecimento esta quinta-feira à noite da presença deste objetivo, cujos destroços caíram em águas congeladas.

As autoridades norte-americanas vão agora proceder à tentativa de recuperação dos destroços.

Segundo Kirby, os pilotos dos aviões de combate que examinaram visualmente o objeto verificaram que este não era tripulado.

“Não sabemos a que entidade pertence este objeto”, se é, por exemplo, de um Estado ou de um proprietário privado, sublinhou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

A mesma fonte também especificou que, ao contrário do balão chinês, este objeto ainda não identificado não parecia ter um sistema de propulsão ou controles que permitissem a sua condução.

Washington divulgou esta quinta-feira que o balão chinês que sobrevoou na semana passada os Estados Unidos foi equipado para detetar e recolher sinais de inteligência, integrando um programa de vigilância aérea militar que tem como alvo mais de 40 países.

Citando imagens dos aviões espiões U-2, o Governo norte-americano, em declarações na quinta-feira à agência Associated Press, precisou que uma frota de balões opera sob a direção do Exército Popular de Libertação, da China, e é usada para espionagem, com equipamentos projetados para recolher informações de alvos em todo o mundo, tendo balões semelhantes já passado por cinco continentes.

A China argumentou tratar-se de um “aparelho voador civil usado para fins de pesquisa, principalmente meteorológica”.

Mas o incidente criou um conflito diplomático que levou o líder da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, a adiar uma rara visita à China, enquanto Pequim recusou, no sábado, um telefonema do chefe do Pentágono, Lloyd Austin, logo após o derrube do balão pelos norte americanos.

O Ministério da Defesa chinês disse hoje que recusou um telefonema do secretário da Defesa norte-americano porque Washington “não criou a atmosfera adequada” para o diálogo.

A ação dos EUA “violou gravemente as normas internacionais e estabeleceu um mau precedente”, disse o porta-voz do ministério, Tan Kefei, em comunicado.

 

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