Materiais apreendidos em Niterói
Oito pessoas foram presas em flagrante, nesta quinta-feira (9), por policiais civis da 78ª DP (Fonseca), em Niterói, suspeitos de aplicar o golpe do empréstimo consignado. Entre os presos, estão seis mulheres e dois homens. As principais vítimas dos golpes são idosos e pensionistas da Previdência Social da região de Niterói e São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Em São Gonçalo, outras oito pessoas foram presas pelo mesmo crime, no mesmo dia.
Segundo a Polícia, a quadrilha trabalhava como telemarketing em uma sala no Centro de Niterói, que funcionava como uma empresa intermediadora de empréstimos consignados. Os policiais foram ao local e encontraram os acusados trabalhando e ligando para conseguir novas vítimas. Diversos materiais foram apreendidos durante a ação.
O esquema funcionava desta maneira, ou seja, um grupo telefonava para os aposentados e pensionistas, informando que as vítimas precisavam cancelar um suposto empréstimo e, desta maneira, eles coletavam os dados pessoais e faziam uma concessão.
Segundo as investigações, os presos faturaram em média R$ 20 mil, como meta de produtividade diária. De acordo com a 78ª DP, a quadrilha já atuava há cerca de um ano e, ainda de acordo com os agentes, a quadrilha aplicava o golpe no Rio de Janeiro e em outros estados do país.
Materiais apreendidos em São Gonçalo
MESMA DINÂMICA EM SG
Em São Gonçalo, agentes da 72ª DP (Mutuá), em São Gonçalo, fecharam nesta quinta-feira (9) uma central de golpe do empréstimo consignado na cidade. Oito pessoas foram detidas. Assim como a quadrilha de Niterói, seus principais alvos eram idosos e pensionistas.
O esquema de golpe era o mesmo, eles se disfarçaram de operadores de telemarketing, entravam em contato com as vítimas e informavam que um crédito consignado tinha sido contratado por elas e já estava disponível para saque. Quando as vítimas informaram não terem solicitado nenhum empréstimo, eles recebiam a orientação do falso operador para cancelar o pedido.
A quadrilha foi localizada por policiais em um escritório no Bairro Antonina. O local funcionava como call center.
Os presos responderão por associação criminosa e estelionato. No local, foram apreendidos cadernos com movimentações da quadrilha e computadores. As investigações seguem para identificar mais empresas envolvidas no esquema.