Policiais civis da delegacia da Ilha do Governador (37ª DP) prenderam um argentino acusado de racismo contra funcionários de uma locadora de veículos. Pablo Martin Barbera chamou uma das funcionárias da empresa de “preta de la mierda” por não aceitar o pagamento de uma taxa extra na devolução do veículo à agência.
De acordo com o delegado Felipe Santoro, responsável pelo inquérito, a conduta do argentino é extremamente reprovável, criando diferença entre cidadãos, em razão de cor da pele, contribuindo para uma conduta histórica de racismo, o que jamais deve ser admitido.”
“A prática de ofensas racistas vai além de atingir diretamente as vítimas envolvidas, pois também contribui para a reafirmação de preconceitos históricos, alimentando desigualdades e perpetuando atitudes desrespeitosas e discriminatórias”, pontuou o delegado.
“É imprescindível que atos de racismo sejam rigorosamente punidos, evidenciando que o Brasil repudia comportamentos que atentem contra a dignidade e os direitos humanos. A responsabilização de estrangeiros por crimes de racismo em território nacional reafirma o comprometimento do país com o combate à discriminação e com a construção de uma sociedade mais equitativa, que valoriza a diversidade e promove a igualdade entre todos os cidadãos e moradores”, explicou Santoro.
Pablo Martin Barbera foi encaminhado à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, para audiência de custódia junto ao Tribunal de Justiça do Rio.
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