CGU pede que órgãos públicos punam servidores envolvidos em atos golpistas

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(FOLHAPRESS) – A CGU (Controladoria Geral da União) orientou todos os órgãos públicos a instaurar processos administrativos para apurar a participação de servidores públicos nos atos golpistas desse domingo (8), em Brasília.

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O órgão de controle da administração pública federal pede para que sejam punidos exemplarmente ” servidores públicos federais que, tendo participado dos atos de invasão de repartições e depredação do patrimônio público, atentaram contra os deveres de lealdade às instituições e de moralidade administrativa que devem orientar a atuação do agentes públicos e, principalmente, contra o Estado democrático de Direito”.

A nota divulgada pela CGU diz ainda que em caso de confirmação da participação de um servidor nos atos, ele poderá ser demitido por lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

A determinação da CGU é apenas uma das várias reações aos atos golpistas praticados por bolsonaristas. Depois da invasão à sede dos três poderes, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, do cargo por 90 dias

O Executivo por sua vez determinou uma intervenção na Segurança Pública do Distrito Federal até o fim de janeiro e nomeou o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, para comandar o setor.

A primeira medida a partir da intervenção foi a desocupação do acampamento golpista em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Bolsonaristas radicais estão acampados no local desde o resultado do segundo turno das eleições e pedem abertamente uma intervenção das Forças Armadas.

O acampamento se esvaziou significativamente após a posse do presidente Lula, mas não se encerrou. O Exército chegou a iniciar desocupações do local em algumas ocasiões, mas sempre desistiu no último momento temendo confronto com os acampados.

O estrago causado pelos golpistas foi grande, com a depredação do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. Na sede do Executivo, um quadro de Di Cavalcanti foi perfurado em diversos pontos. No Ministério da Justiça, armas foram roubadas.

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